quinta-feira, 28 de abril de 2011

Pride

quarta-feira, 27 de abril de 2011

39330009 (by masha bespaleva)



(by wna.prod)


 (by wna.prod)

terça-feira, 26 de abril de 2011



domingo, 24 de abril de 2011



quarta-feira, 20 de abril de 2011

me pega.

sábado, 16 de abril de 2011


quinta-feira, 14 de abril de 2011

quarta-feira, 13 de abril de 2011

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I Can't Think Straight


"I Can't Think Straight" é mais um daqueles filmes que não chegaram aos cinemas brasileiros, nem às quase extintas locadoras, logo os cinéfilos de plantão, precisam procurar desesperadamente na internet o link para download.

Dirigido por Shamim Sarif, o longa conta a história de duas mulheres: Tala (Sheetal Sheth), que está noiva pela quarta vez, e Leila (Lisa Ray), uma jovem escritora indiana. Ambas se conhecem às vésperas do casamento de Tala e a amizade ganha contornos de romance à medida que os dias passam.  

Não trata-se de nenhum filme com enredo rebuscado, nem voltas de roteiro para garantir um final surpreendente e é justamente na simplicidade que "I Can't..." ganha o espectador, pois a descoberta do amor entre as duas meninas vem em doses homeopáticas de sentimentalismo, durante cenas que derretem qualquer romântico e fazem você torcer o filme todo para que elas fiquem juntas. 

Vale a pena assistir I Can't Think Straight pela honestidade com que os sentimentos são colocados, pela beleza avassaladora das atrizes e pelo humor constante que ronda a história, seja através das tiradas inteligentíssimas da irmã de Leila ou da empregada da família de Tala. 

No final do filme, o expectador certamente ficará com a sensação que para conseguir viver algo realmente intenso e verdadeiro é necessário antes de mais nada ser verdadeiro com si próprio e com aqueles à sua volta. 

No site Dela's... Só pra elas o filme está disponível para download com legendas em português e em alta qualidade de áudio e vídeo.


quarta-feira, 6 de abril de 2011

Gauguin homoerótico

terça-feira, 5 de abril de 2011

Historiae Homosexualium


Não te deitarás com um homem como se fosse mulher: isso é uma abominação.  (Levítico 18:22)

Se um homem dormir com outro homem, como se fosse mulher, ambos cometerão uma coisa abominável. Serão punidos de morte e levarão sua culpa. (Levítico 20:13)

O Levítico, um dos cinco livros do denominado Pentateuco, os primeiros do Velho Testamento da Bíblia, pode ser considerado como o pai da homofobia em termos de Civilização Ocidental. Suas avós são as Leis Médio-Assírias§ 18 e 20) e as Leis Hititas (§ 189), textos legais que claramente inspiraram sua composição, já que ele tem um caráter eminentemente normativo: regras de conduta que os hebreus deveriam observar no trato social.
A interpretação da Bíblia sempre foi objeto de controvérsia. A Igreja Católica, bastião único da cristandade ocidental por séculos adotou uma interpretação única, produto dos estudos promovidos pelos doutores da Igreja.
Na Idade Moderna, com a Reforma Protestante e o advento de traduções dos textos bíblicos para os idiomas nacionais, tal como formação de uma Bíblia Protestante, que promoveu uma nova seleção dos livros, prega-se a interpretação livre dos textos sagrados.
Anote-se que a Bíblia ainda é entendida, para as religiões judaico-cristãs, como pura expressão do verbo divino. Tal percepção tem como consequência a ideia de que o texto bíblico é isento de falhas e contradições. 
Seria incoerente exigir que a interpretação religiosa de um texto sagrado levasse em consideração os aspectos históricos e culturais que influíram em sua composição. Isso é papel da ciência histórica.
A leitura do Pentateuco permite uma clara percepção de que a manutenção do potencial reprodutivo do povo hebreu é uma das principais preocupações de seus escritores. Quando deus diz a Adão e Eva, no Gênesis, frutificai, e multiplicai-vos, enchei a Terra e submetei-a (1:28) ele indiscutivelmente determina que é o povoamento da Terra e seu domínio o objetivo a ser perseguido pela sua criação.
Suscita-se então a dúvida de por que Moisés, a quem é atribuída a composição dos cinco livros primos, insistiu tanto em manter o potencial reprodutivo de seu povo.
A Crescente Fértil, região histórico-geográfica habitada pelos semitas, dentre eles os hebreus, é marcada pela fragilidade territorial que possibilitou ondas de invasão de povos vindos do Oriente. Não há, como na Europa Continental, obstáculos geográficos que inviabilizaram invasões recorrentes.
Os hebreus, em especial, foram vítimas dessa fragilidade. Moisés foi o libertador do Cativeiro do Egito, anos mais tarde, o povo hebreu ficará cativo na Babilônia.
A única solução vista pelos patriarcas como um modo de diminuir os riscos de invasões, e cativeiros em outros reinos, é o aumento populacional.
Qualquer obstáculo à reprodução dos hebreus é então condenado. Nisso se insere às condenações à homossexualidade presentes em Levítico, Reis e Deuteronômio.
O Código de Hammurabi, as Leis de Urukagina de Lagash e as Leis de Eshnunna, textos legais precedentes às Leis Médio-Assírias, Hititas e ao Levítico não apresentam dispositivos condenatórios substanciais à homossexualidade. Percebe-se um recrudescimento dos costumes com a ascensão das duas civilizações guerreiras que posteriormente irão influenciar o conjunto normativo da Bíblia Hebraica.
O judaísmo estava adstrito a um determinado grupo étnico. O desenvolvimento do cristianismo, notadamente do catolicismo, e sua ambição de universalidade concretizada na popularização do monoteísmo cristão na Civilização Ocidental mundializam a série de condenações bíblicas à homossexualidade.
As práticas, antes toleradas pela cultura greco-romana, vão aos poucos sendo alvo de proibições legais. Na Idade Média, com o domínio quase absoluto da Igreja sobre a política europeia, observamos notícias de perseguições à homossexuais.
Há um arrefecimento dessas regras costumeiras na Idade Moderna, graças à perda de prestígio da Igreja e da religião de modo geral, que é revertido com o alvorecer da Idade Contemporânea e da cultura burguesa.
A era vitoriana inaugura um puritanismo rígido nos costumes, com o deslocamento do sexo para uma esfera privada por excelência.
As teorias cientificistas do século XIX passam a investigar as origens biológicas da homossexualidade, conceituando-a como uma patologia.
Vários países editam normas discriminatórias e proibitivas.
Em 1865, no Reino Unido, um dos expoentes da literatura gay, Oscar Wilde é condenado a pena de trabalhos forçados por uma série de atos imorais com rapazes.
É também no século XIX que observamos o início do movimento gay. Na Alemanha, em 1867 é fundado o Comitê Científico-humanitário (Wissenschaftlich-humanitäres Komitee, WhK), com fins de lutar contra uma prescrição do Código Penal Alemão. É considerado o primeiro movimento gay da história.
O WhK estava intimamente ligado ao Institut für Sexualwissenschaft (Instituto para a Ciência Sexual), criado para o estudo e investigação da sexualidade humana.
Em 1903 é fundada a Gemeinschaft der Eigenen (GdE, comunidade dos próprios, dos especiais), que publica a primeira revista gay em circulação da história, a Der Eigene.
Com o avanço do nazismo e o início às perseguições aos homossexuais na Alemanha, tais instituições desaparecem.
Gays passam a ser recolhidos em campos de concentração e marcados com um triângulo rosa invertido. Mais tarde, será um de nossos símbolos.
No Reino Unido, em 1897 é fundada a Ordem de Queronéia, que pode ser considerada a primeira organização LGBT do país.
É, no entanto, nos Estados Unidos que vai se desenvolver um Movimento Gay mais substancial. A revolução sexual dos anos 1960 cria a possibilidade de expressão dos LGBT's. O sexo não está mais escondido na esfera privada.
Os Distúrbios de Stonewall, em 28 de junho de 1969, em que LGBT's entraram em confronto com a polícia após se cansarem das perseguições inauguram uma nova organização política. É o estopim do movimento de liberalização dos gays que irá culminar logo em seguida, na Califórnia, com a ascensão de Harvey Milk.
Os gays passam a se organizar politicamente e pleitear pela edição de normas antidiscriminatórias e por seus direitos civis.
Quanto à homofobia, trata-se de um problema civilizacional, imiscuído na consciência religiosa das populações tributárias dos semitas.
Moisés, ao garantir a sobrevivência de seu povo, condenou séculos depois uma população à exclusão social e às perseguições. 
É a laicidade plena, a total separação entre Estado e religião, que garante a concretização dos direitos civis gays. Um estado só é laico quando consegue se desvincular de uma perspectiva religiosa de casamento, e de família.
Próximos capítulos: Brasil.

Top top

Out Magazine preparou uma lista dos videoclipes mais gays de todos os tempos. Dentre eles Hold Me, do MenudoFilthy/Gorgeous, do Scissor SistersLove Shack, do The B52's e   Domino Dancing, do The Pet Shop Boys.
Confesso que chorei de rir com alguns deles!
Os três primeiros lugares são ocupados por Physical, de Olivia Newton-JohnWham!, do Club Tropicana e Vidrar Vel Til Loftarasa, do Sigur Rós. Confira.
Também foi publicada a lista anual dos 50 gays mais ricos&influentes dos Estados-Unidos-da-América, os três mais são a apresentadora de televisão Ellen DeGereneres, o político Barney Frank, considerado o mais importante gay em Washington, e Anderson Cooper, jornalista da CNN.









segunda-feira, 4 de abril de 2011

by varomolina

domingo, 3 de abril de 2011

Da criação ou Como surge o gay


Façamos o homem à nossa imagem e semelhança


Nascemos homossexuais. E em algum momento da vida despertamos para o fato. Uns aos sete, outros aos dezessete. Muito a contragosto, devo dizer que há notícias históricas informando que alguns despertam apenas aos quarenta a sete.
Fundamentalmente, não se trata de uma escolha.
Embora a cultura dominante ainda insista em usar a expressão opção sexual, não há nenhum de nós que se lembre de a ter preenchido em algum formulário.
Denominar orientação sexual, ou sexualidade de opção sexual é apenas um meio fácil de transferir a culpa pelo preconceito a seu objeto. Já que se trata de uma escolha, sintam-se obrigados a serem vítimas da homofobia.
Há uma diferença sutil em ser gay e ser homossexual
Gay é o homossexual inserido na cultura e que com a comunidade criou laços de pertencimento, compartilhando seus valores e idioleto específico.
Tal inserção se dá por meio de um anteparo, um intermediário. Um gay que introduz o recém-saído habitante das geladas terras de Nárnia em nossa comunidade. Ensina-o tudo o que sabe. Como em um curso de idiomas, o neogay aprende nossa língua, lê nossa literatura, assiste nossos filmes. Aprende noções básicas de moda&estilo, afinal temos certo nome a zelar como fundadores do design.
Chamo essa figura de maker. Poderia ser menos colonizado e chamá-lo logo de criador, ou fabricante, mas essas expressões me lembram uma certa divindade monolítica cujo culto está em voga contemporaneamente.
Para sair do armário, o despertar é o primeiro passo. Aceitar que a sexualidade é parte de sua natureza e que ela está envolvida em uma certa irreversibilidade é fundamental.
O segundo passo é conhecer outros de nós, e enterrar para sempre aquela sensação de sermos sozinhos no mundo.
Todo gay é solitário até certa idade. Poucos de nós tem a sorte de com nossos iguais travar contato na infância. É provavelmente na adolescência que começamos a encontrá-los.
Eu tive dois makers. Cada qual com sua tarefa fundante. Digamos que eu tenha sido um caso trabalhoso. Uma pedra de especial dureza, difícil de ser lapidada. Não sabia absolutamente nada.É hiperbólico, mas é a pura verdade. Argila crua feito Adão pré-sopro divino eu era. Uma jovem Paraguaçu levada por Diogo Caramuru Álvares à corte de França.
A quatro mãos, eu fui criado.

sábado, 2 de abril de 2011

sexta-feira, 1 de abril de 2011