sábado, 22 de janeiro de 2011

Para Oz


Oz deve ser uma espécie de contraponto à Nárnia. Não existe feiticeira branca, tampouco gelo eterno. O máximo que a Bruxa Má do Oeste pode fazer para atrapalhar sua vida é criar  uma plantação de papoulas no meio do caminho. Papoulas!
Para se chegar até lá, basta ir além do arco-íris. Tornados são o melhor meio de transporte. Nada de atravessar um guarda-roupa enorme lotado de casacos mink. Ou mergulhar em um quadro.
Pode parecer estranho, mas The Wizard of Oz aguça a minha homossexualidade.
Há algo mais gay do que Oz?
Sapatos de rubi. Fadas. Bruxas. O caminho de tijolos amarelos. O Dandy LionEmerald City. 
Isso sem falar no choque de cores que Dorothy leva ao abrir a porta de sua casa após o tornado.
Ademais, Oz fica  em somewhere over the rainbow. Prova inconteste.
Judy Garland, ela mesma um ícone gay por excelência, é a mãe de Liza Minelli.
Definitivamente, o único modo de tornar Oz menos gay é tocar o disco The Dark Side of the Moon do Pink Floyd após o terceiro rugido do leão, dessa vez bastante heterossexual, da Metro-Goldwyn-Mayer. Você vai ter a oportunidade de vivenciar o tal Dark Side of the Rainbow. Não nego ter ficado impressionado, porém como um bom old fashion (ou como diz Victor Fleming, uma pessoa jovem de coração) ainda prefiro ouvir as canções originais.
Quem sabe um dia todos os gays se mudam para Oz.
There's no place like home.

Um comentário:

Anônimo disse...

Actress Judy Garland is widely considered a gay icon; The Advocate has called Garland "The Elvis of homosexuals." The reasons frequently given for her standing as an icon among gay men are admiration of her ability as a performer, the way her personal struggles seemed to mirror those of gay men in America during the height of her fame, and her value as a camp figure